terça-feira, abril 29, 2008

FILHOS JOGADOS PELA JANELA

Por: Timoteo B. da Luz


"Porque a morte subiu pelas nossas janelas". Jeremias 9:21

A sociedade em que vivemos desfalece mergulhada nas trevas. Miquéias profetizou que chegará um tempo em que "os inimigos do homem serão os da sua própria casa".

Cansado de tantas notícias sobre a morte de Isabella, estou fugindo da mídia que insiste no assunto. Estou agora numa fase de reflexão sobre o que mais me chamou a atenção.

Meus olhos se voltam para a multidão que clama por justiça. Se for comprovado que os pais são os culpados de tal barbárie, deverão responder pelo seu ato infame. Mas o que dizer de tantos outros que "jogam seus filhos pela janela" quando se omitem da missão que são chamados a cumprir junto a eles? São muitos os que, dessa maneira, estão jogando seus adolescentes para o mundo das drogas e até da prostituição. O que dizer dos casamentos onde a violência física ou verbal são "janelas" por onde os filhos estão morrendo para os sentimentos que promovem vidas emocionalmente saudáveis? São muitos os lares onde já não há mais carinhos e afetos. E os pais que, dominados pelo vício do álcool e outras drogas, estão assassinando a harmonia, a paz e a alegria dentro de casa?

A criança atirada pela janela pode ser o clímax macabro de um relacionamento familiar onde a morte já havia se instalado. Apenas aguardava - como uma fera sanguinária - a oportunidade de atacar e consolidar a sua tragédia.

Dentro das suas capacidades, os filhos também precisam entender os perigos do nosso tempo para participarem de ações que promovam a harmonia familiar.

As janelas das nossas casas foram idealizadas para proteger dos perigos de fora. Mas se os perigos de dentro não forem tratados, poderão servir apenas como objetos usados na tentativa de dissimulação de outras tragédias como essa.

Não quero terminar deixando um peso de culpa sobre os pais, que podem se sentir em falta com seus filhos. Sempre é hora de mudar. E essa hora é hoje!

Precisamos nos apoiar mutuamente para que pais e filhos vivam em famílias que sejam abrigos seguros diante da tragédia dos tempos atuais.


"Uma vida dedicada às coisas materiais é morta, um tronco cortado; uma vida moldada por Deus é uma árvore florescente."

(Provérbios 11.28)

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segunda-feira, abril 28, 2008

ENTRE A MORTE E A VIDA


Entre a morte e a vida
Lembra-te de teu Criador. (Ec 12.1.)

No necrotério da Policlínica de Barbacena, MG, realizávamos o ofício fúnebre do infausto japonês, 29 anos, engenheiro agrônomo, residente em São Paulo, falecido em consequência de desastre automobilístico. Duas ou três moças assistiam à cerimônia. Lá fora, um pelotão de rapazes da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, suados e vermelhos, em passo acelerado, passava pelo local. Por um momento, as moças hesitaram entre permanecer ao lado do cadáver na sala fria e sinistra e sair para ver os jovens cheios de vida na rua clara e ensolarada. Estavam entre a morte e a vida. É claro que elas se decidiram pela vida. Abandonaram o necrotério e foram ver a vida passar.

Todos amamos a vida e detestamos a morte. É o instinto de conservação. Mas, sabemos, não é possível evitar a morte. Mais cedo ou mais tarde, de surpresa ou não, ela virá ao nosso encontro. A fatalidade da morte deve fazer-nos lembrar da morte mesma (memento morti) ou de Deus (memento Creatoris).

Filipe da Macedônia ordenou a um dos seus criados que lhe dissesse todas as manhãs: "Filipe, lembra-te que tens de morrer". Em algumas ocasiões pode ser útil pensar na morte, porém esta fixação nem sempre é salutar. Pode gerar desânimo, pessimismo e morbidez.

Na Bíblia, Salomão apresenta uma solução mais adequada e útil: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, se desfaça a roda junto ao poço, e o pó volte à terra como era, e o espírito volte a Deus, que o deu" (Ec 12.1, 6-7). A lembrança de um Deus que existe, que sustenta e governa o universo, que ama, perdoa e salva, que é encontrado pelos que o buscam e que nos espera do outro lado da vida — é por demais saudável. Porque acrescenta à vida física energia espiritual e transforma o medo da morte em esperança de coisas melhores.

Retirado de "Devocionais Para Todas as Estações" (Editora Ultimato, 2005).


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”Na verdade tenho também como perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus

"Na verdade tenho também como perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor." (Fp 3:8)

 
Brilhar custa sempre alguma coisa., A luz só brilha às custas daquilo que a produz. Uma vela não produz luz se não for acesa. Ela precisa arder, para brilhar. Nós não podemos ser de grande utilidade para os outros sem que isso nos custe. Arder sugere sofrimento. E sempre nos retraímos a idéia de sofrer.
Somos inclinados a pensar que estamos fazendo o maior bem ao mundo, quando somos fortes e capazes para o dever ativo e quando temos o coração e as mãos cheios de bons serviços.
Quando somos chamados de parte e nos sobrevém o sofrimento, quando estamos doentes, quando estamos consumidos de dor, quando todas as nossas atividades têm que ser deixadas, sentimos que não temos utilidade alguma, que nada estamos fazendo.
Mas, se formos pacientes e submissos, é quase certo que somos maior bênção para o mundo em nosso tempo de sofrimento e dor, do que nos dias e que pensávamos estar fazendo o máximo do nosso trabalho. Estamos ardendo, agora, e brilhando, porque estamos ardendo.
"A glória de manhã tem suas raízes no sofrimento de hoje."
Muitos querem a glória sem a cruz, o brilho sem a queima, porém, antes da coroação vem a crucificação.

Fonte: Mananciais no Deserto


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27/04/08
 

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre." (Ap 1:18)

As árvores, as flores, as borboletas, a primavera, as vozes da natureza nos falam da ressurreição.

Meditemos e deixemos a nossa alma impregnar-se desta esperança, desta certeza. Até que, como Paulo, mesmo caminhando para a morte, sigamos triunfantes, em certeza de fé e com o rosto sereno e brilhante. Ele vive!

Um pastor estava em seu escritório escrevendo um sermão de Páscoa, quando um pensamento tomou conta dele: seu Senhor estava vivo! Pôs-se de pé num salto, alegremente, e, andando de lá para cá, repetia para si mesmo: "Pois Cristo está vivo, Ele não é o grande "Eu era", mas o grande "Eu sou"!" Sim, Ele não é apenas um fato, mas um fato vivo. Gloriosa verdade da Páscoa!

Nós cremos num Senhor ressurreto. Não nos voltemos para o passado para adorá-Lo junto ao túmulo, mas olhemos para cima e para a Sua presença em nós, para que adoremos o Cristo vivo. E porque Ele vive, nós também viveremos.


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"Uma vida dedicada às coisas materiais é morta, um tronco cortado; uma vida moldada por Deus é uma árvore florescente."
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