sexta-feira, novembro 23, 2007

O VALOR DA BÍBLIA

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.
Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:

- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?

- Eu gostaria de receber a Bíblia - Respondeu, pela ordem, o cocheiro - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!

Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.

Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:

- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.

Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:

- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.

- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.

Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:

- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?

- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.

Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.

A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus."

Pense agora: "O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?"
Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.
A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.


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quinta-feira, novembro 22, 2007

A JUVENTUDE DESESPERADA

A JUVENTUDE DESESPERADA

Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-poderoso (Jó 6:14).

A JUVENTUDE DESESPERADA

Há algum tempo, jovens faziam uma manifestação nas ruas de Paris; suas jaquetas de couro tinham a seguinte inscrição: “No future” (Sem futuro). O semblante, as atitudes e palavras mostravam claramente a profundidade da desilusão deles.

Infelizmente, essa desesperança não somente provoca manifestações. Ela conduz pessoas sensíveis ou frágeis ao suicídio, uma das maiores causas de morte entre indivíduos com menos de 35 anos no ocidente. O que demonstra tal situação senão o fracasso de tudo o que as gerações precedentes forjaram como ilusão? Estas creram que a prosperidade material, os progressos tecnológicos e a ciência lhes trariam a felicidade. Alguns também fundamentaram suas esperanças nas ideologias. No entanto, tudo o que parecia trazer felicidade, desenvolvimento, paz e libertação resultou em concentração de renda e permissividade moral.

A sociedade atual está sem futuro. Ah, se aceitasse considerar o plano de Deus para cada um de nós! Mas ela está se afastando de Deus ainda mais que os nossos antepassados.

Temos de fazer uma pergunta aos salvos: Temos transmitido o segredo da verdadeira vida? Se não o fazemos, será que não somos cúmplices da desesperança da juventude?

Extraído do Devocional Boa Semente 2007 - Clique aqui para comprar este livro.

quarta-feira, novembro 21, 2007

As obrigações legais das igrejas

As obrigações legais das igrejas

Por: Gilberto Garcia

É advogado, Mestre em Direito, Professor Universitário e Conselheiro Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro. Autor dos Livros: "O Novo Código Civil e as Igrejas" e "O Direito Nosso de Cada Dia", Editora Vida, administra o site www.direitonosso.com.br



É vital registrar que para o ordenamento jurídico brasileiro, a Igreja - Organização Religiosa - de qualquer confissão de fé, é pessoa jurídica de direito privado, como disciplinado no Código Civil brasileiro, e sua diretoria responde, inclusive, judicialmente pelos danos causados a instituição, aos membros, e a terceiros, independente de ter havido culpa (ação involuntária) ou dolo (ato intencional) pelo agente, eis que, desde a Constituição Federal de 1988, graças a Deus, vivemos em um Estado Democrático de Direito.


Assim, o Poder Judiciário, em nome da sociedade civil, ao ser provocado pelos interessados, intervêm em questões, nas quais não só pode como devem agir para restabelecer o equilíbrio das relações sociais, coibindo os excessos ou mesmo abusos no exercício de direitos, com base no ordenamento jurídico brasileiro, ainda que envolvendo Organizações Religiosas.

Esta intervenção, exatamente pela laicidade vigente em nosso país, como contido na proposição bíblica da separação da Igreja-Estado, "Dar a César o que de César e a Deus o que de Deus", é assegurada na Carta Magna, eis que o Estado brasileiro não possui religião oficial, estando vedado constitucionalmente ajudar ou prejudicar em questões de religiosidade, espiritualidade ou de fé.


Por isso, por exemplo, o Estado, seja através do poder executivo, legislativo ou judiciário, não pode intervir com relação à eleição e/ou nomeação dos oficiais da Igreja, sejam seus apóstolos, bispos, pastores, ministros, presbíteros, diáconos, evangelistas etc, para os quais não existe qualquer regramento legal, tendo a Organização Religiosa toda a autoridade de estabelecer os critérios para o exercício destas funções religiosas.

Entretanto, é necessário que a Igreja, ao efetivar o batismo de uma criança, receba de seus pais a autorização por escrito para realizar a cerimônia, especialmente nas Igrejas que possuem cadastro de membros. Eis que o menor até 16 anos é civilmente incapaz, e o maior de 16 e menor de 18 anos é relativamente capaz para quaisquer atos da vida civil, e o batismo, em que pese ser um ato religioso, na maioria das Igrejas também representa uma forma de entrada no rol de membros, onde o menor se torna um associado eclesiástico, o que para lei civil também é a assunção de um compromisso civil, para o qual ele não está legalmente habilitado, portanto necessitando de expressa permissão de seus responsáveis legais, os quais devem respeitar a opção religiosa da criança, como contido no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Destacamos, para exemplificação algumas áreas e aspectos legais nas quais as Igrejas estão obrigadas a respeitar, tais como quaisquer organizações associativas, como a civil: orientar que menores de 18 anos não participam de assembléias deliberativas, votando ou sendo votados, inclusive, para quaisquer cargos de diretoria estatutária, conselho fiscal, conselho de ética etc; estatutária: ter seu Estatuto Social averbado no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, que é uma espécie de Certidão de Nascimento da Organização Religiosa o qual possibilita o cumprimento de deveres e o exercício de direitos, inclusive na obtenção de seu CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas na Receita Federal; associativa: os membros devem possuir um exemplar do Estatuto Social, onde constam seus direitos e deveres, formas de admissão e desligamento de membros, sendo que a exclusão de membros deve ser precedida de procedimento, preferencialmente encaminhado por um Conselho de Ética, que assegure a presunção de inocência, a ampla defesa, o devido processo legal, o contraditório e o direito a recurso, sob pena de reintegração por descumprimento estatutário e processo de dano moral por exposição vexatória etc.

E, ainda, outras, como a tributária: reconhecimento à imunidade da Pessoa Jurídica, com relação a impostos, e obrigatoriedade de apresentar declaração de imposto anual, além de reter e recolher ao Fisco o tributo devido pelo pastor, ministros e funcionários; trabalhista: registrar a Carteira de Trabalho dos seus prestadores de serviço, pagando seus direitos em dia etc; previdenciária: quitar mensalmente com as contribuições sociais de seus empregados, e, facultativamente de seus pastores e ministros etc; administrativa: respeito às atribuições dos diretores estatutários - presidente, vice-presidente, secretários, tesoureiros, conselho fiscal, conselho de ética - no cumprimento de suas funções, manutenção dos livros de atas das assembléias etc.

E, finalmente, mais algumas, como a criminal: evitar e inibir a pratica de ilícitos penais, por sua liderança ou fiéis, tais como a prática do charlatanismo, financeira: abster-se de expor, de forma vexatória, lista pública de contribuintes ou não, prestação de contas das contribuições recebidas, sendo recomendável a instituição de um Conselho Fiscal, para a apresentação de balanços contábeis periódicos aos membros; imobiliária: utilizar imóvel para culto devidamente documentado, realizar mutirão para construção dentro das normas legais, reunir-se em local que possua "habite-se" de sua construção da prefeitura municipal, vistoria do corpo de bombeiros etc; responsabilidade civil: manutenção de instalações de alvenaria, elétricas, hidráulicas em bom estado de conservação, extintores de incêndio, saídas de emergências etc, se possível, possuir seguro contra incêndio e acidentes no templo e dependências da Igreja, além da obrigação moral e espiritual, relativa aos ministros que devem ser sustentados condignamente através dos rendimentos eclesiásticos.

Daí a importância das Igrejas Evangélicas, usufruírem o direito de auto-regulamentação, como disciplinado no Código Civil brasileiro, em que pese, para as Organizações Religiosas não haver prazo obrigatório, exatamente porque os estatutos que regem as Igrejas foram elaborados com base em diversos preceitos jurídicos que foram revogados, é indispensável efetivar-se a adequação do Estatuto Social à nova Ordem Jurídica Vigente.

As Igrejas, que tem contribuído na formação de bons crentes, necessitam contribuir decisivamente para a formação de bons cidadãos, para que também sejam exemplos dos fiéis nos cumprimento das Leis de César, que é o Estado, respeitado o prisma da dignidade da pessoa humana, eis que o cristão é cidadão de duas pátrias a "celeste" e a "terrestre".

"Porque os magistrados são instrumentos da justiça de Deus [...]" Rm. 13:3,4

terça-feira, novembro 20, 2007

A perseverança dos cristãos perseguidos também depende de você

"Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveram." Tg 5.11a

NERITOW,

Como cristãos, não conseguimos deixar de ficar estarrecidos diante das tragédias que abalam o nosso mundo. As notícias que chegam de Bangladesh, onde a passagem de um ciclone deixou milhares de mortos e milhões de desabrigados, nos entristecem e, ao mesmo tempo, nos levam a dobrar nossos joelhos em oração por aquele país. Lá também há irmãos nossos que são perseguidos por causa da fé e que certamente precisam do nosso apoio e da nossa intercessão. Ore por eles, sim?

Além das tragédias naturais, há também a maldade e a injustiça de governantes que, em alguns países, atingem diretamente os cristãos perseguidos. É o caso da China. Como as Olimpíadas de 2008 serão realizadas lá, os líderes estão empenhados em minimizar aos olhos do mundo sua política de repressão às religiões, sobretudo aos cristãos. Isso faz com que haja uma grande diferença entre a aparência e a realidade e as maiores vítimas são os nossos irmãos, que, mais do que nunca contam com as suas orações.

Um outro país que necessita da nossa intercessão é a Coréia do Norte, que ocupa o primeiro lugar na lista que classifica os países que mais perseguem os cristãos. Além da perseguição, nossos irmãos convivem com a triste realidade da fome no país. Por isso, por favor, lembre-se deles também em suas orações. Além das notícias que divulgamos regularmente no nosso site sobre esse país, acabamos de publicar o livro "Fuga da Coréia do Norte", escrito por Paul Estabrooks. O livro é baseado no relato de Kim, um cristão norte-coreano que conta as experiências que viveu na Coréia do Norte, na China e na Coréia do Sul. Acreditamos que, com essa publicação, estamos contribuindo para que mais pessoas conheçam a realidade vivida pelos nossos irmãos norte-coreanos e, assim, se empenhem em orar por eles e em ajudá-los. Para saber como adquirir o seu exemplar, clique aqui.

NERITOW, suas orações e sua dedicação aos cristãos perseguidos os ajudam a perseverar. Muito obrigada. Que Deus esteja com você!


Cristina Ignacio
Webeditora



PS: Paul Estabrooks, autor do livro "Fuga da Coréia do Norte" e Correspondente Internacional da Portas Abertas está no Brasil, onde faz uma série de palestras. Clique aqui para saber onde ouvi-lo.

20 de novembro de 2007

www.portasabertas.org.br
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ACABARAM OS BEREANOS?

Acabaram os bereanos?
No sopé dos Montes Olímpios, na República da Macedônia, parte integrante da Iugoslávia até bem pouco tempo, existe uma pequena cidade chamada Verria. Há uma única referência a essa cidade na Bíblia, mas com outro nome: é a antiga Beréia, distante 80 quilômetros a sudoeste de Tessalônica (hoje Salônica).

Na metade do primeiro século, o apóstolo Paulo, em sua segunda viagem missionária, e Silas anunciaram o evangelho tanto em Tessalônica, na época com 200 mil habitantes, como em Beréia. Em ambas as cidades, o trabalho foi coroado de muito êxito. Em Beréia, "mulheres gregas de alta posição e não poucos homens" creram na pregação da salvação pela graça de Deus mediante a fé (At 17.12). Mas o primeiro historiador da expansão do cristianismo fez questão de registrar que os bereanos eram "mais nobres" que os tessalonicenses. Além de ouvir a mensagem com muito interesse, os novos crentes daquela cidade "cada dia examinavam as Escrituras para ver se tudo era assim mesmo" (At 17.11, EP). Isso significa que as mulheres da alta sociedade e um punhado de homens da atual Verria, com todo respeito a Paulo, faziam um exame crítico de tudo que o apóstolo ensinava, tendo como fonte primária e de absoluta confiança a parte da Bíblia então escrita (o Antigo Testamento). A resposta que os novos convertidos davam à pregação missionária não era meramente emocional. Passava tanto pelo coração como pelo intelecto. Desde então, nesses 20 séculos de história, os bereanos são lembrados como exemplos para aqueles que desejam ter uma fé sólida e mais próxima possível da Revelação.

Cabe aqui a inquietante pergunta: essa raça de bereanos ainda é necessária? Em nenhum outro tempo, os meios de comunicação foram tão variados e disponíveis como agora, e nunca a liberdade de falar e escrever o que se quer foi tão grande. Antes, tínhamos apenas as Escrituras e outros livros. Depois, jornais e revistas. Depois, o rádio e a televisão. Depois, o fax. Agora, temos a internet. Por meio desses recursos, o crente recebe número sem conta de mensagens todos os dias, de procedência e linha doutrinária diferentes. A maior parte das pessoas engole tudo sem o menor cuidado. Daí a confusão reinante e o crescimento assustador não só de novas denominações cristãs, mas também de seitas e heresias.

Não se pode mudar de idéia nem de convicção só porque alguém ensina algo novo. Cada dia é preciso examinar as Escrituras para ver se tudo o que esse alguém transmite é de fato assim. Se essa pessoa se sente ofendida porque procedemos desse modo é péssimo sinal.

Nem sempre aquele que distorce as Escrituras age de má-fé. Às vezes, trata-se apenas de um equívoco de exegese, a que todos estamos sujeitos — não só o expositor leigo, mas também os doutores em Bíblia. Todavia, tanto a história de Israel como a história da igreja registram a presença e a pregação de falsos profetas que se infiltram no meio do povo e no meio dos crentes. Em ambos os casos, a preocupação dos bereanos é muito bem-vinda.

Não se trata de uma vigilância mesquinha e ruidosa, que sempre descamba para uma insuportável arrogância teológica, capaz de exagerar, mentir, denunciar, perseguir e dividir a igreja. Foi esse procedimento que deu origem à Inquisição, de triste memória.

Discreta e humildemente, o verdadeiro bereano trabalha com a sua consciência, busca fundamento bíblico para aquilo que ouve e lê. Quando alguma coisa o incomoda, não se cala nem se omite. Porém, ao levantar a voz não tímida, ele coloca sob cuidadosa vigilância o seu zelo pela Palavra de Deus.

Os tessalonicenses de ontem e de hoje são mais rápidos e menos profundos. Portanto, dão menos trabalho. Já os bereanos de ontem e de hoje são menos apressados e mais profundos. E correm menos riscos que seus vizinhos de Salônica, pois obedecem à instrução do Apóstolo do Amor: "Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo" (1 Jo 4.1, NVI).
FONTE www.ultimato.com.br

FRASES

Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única

Albert Schweitzer
teólogo

O que os pastores escondem das ovelhas?

 
Outro dia meu filho pediu para ver "Tropa de Elite". Diga-se de passagem, uma versão "disponível" na internet. Adaptação do livro "Elite da Tropa" (Editora Objetiva), o filme dirigido por José Padilha é talvez o maior sucesso de um filme nacional antes da estréia, "graças" à pirataria. A dramatização da tortura, dos fins que justificam os meios, entre outros ossos do ofício de uma "tropa", ocupam o roteiro. Entraves próprios da idade o fizeram desistir. Eu prefiro esperar pela cópia legal ou, ainda melhor, pelo cinema. 

Mesmo tendo lido o ótimo Cinema e Fé Cristã, a dúvida em permitir ou não aquela empreitada me fez perguntar: o que os pais escondem dos filhos? Não imagino. Na minha adolescência, era proibido ver televisão depois das 20 horas. Até hoje não sei o que perdi. Cresci protegido das trevas, em preto e branco, da televisão daqueles anos. Não havia alternativas. 

Pensando melhor, talvez seja isso que os pais escondem dos filhos: alternativas. Desconfiamos delas. Aliás, escondemos quaisquer alternativas que não rezem pelos nossos dogmas, sejam familiares ou religiosos-denominacionais. A psicóloga Rosely Sayão colocou em seu blog um trecho do livro "O Valor de Educar", do professor e filósofo Fernando Savater, sobre o assunto. 

"O mau não é a televisão transmitir falsas mitologias e outros embustes, mas é ela desmistificar vigorosamente e dissipar sem contemplações as névoas da ignorância que costumam envolver as crianças [...]. A televisão conta tudo: deixa todos os mistérios com a bunda de fora e, na maioria das vezes, da forma mais literal possível. As crianças vêem na tela cenas de sexo e matanças bélicas, é claro, mas também assistem a agonias em hospitais, ficam sabendo que os políticos mentem e roubam ou que outras pessoas zombam daquilo que seus pais dizem". 

Para Savater, a TV não respeita os trâmites pedagógicos. Por isso, é preciso acompanhar a criança, argumentar a cada ruído ou informação truncada. É preciso saber em quem e o quê cremos. E, por falar nisso, o que os pastores, os doutores da lei, os bispos, escondem das suas ovelhas? Não é próprio deles, assim como a televisão, "distrair as ovelhas", torná-las "mudas e enlevadas diante da tela?". 

Os cristãos de Beréia fazem falta. Lutero faz falta. Aliás, o reformador dizia de Erasmo de Roterdã o que muitos hoje gostariam que as ovelhas acreditassem: "A Bíblia é obscura e por isso carece de uma instância autoritativa para interpretá-la"...


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segunda-feira, novembro 19, 2007

A HISTÓRIA DA BÍBLIA EM PORTUGUÊS

Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida.

A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres em 1819, também na versão de Almeida. Veja a seguir a cronologia das principais traduções da Bíblia completa publicadas na língua portuguesa.

:: 1753 - Tradução de João Ferreira de Almeida, em três volumes.
:: 1790 - Versão de Figueiredo, elaborada a partir da Vulgata pelo padre católico Antônio Pereira de Figueiredo. Foi publicada em sete volumes, depois de 18 anos de trabalho.
:: 1819 - Primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume. Tradução de João Ferreira de Almeida.
:: 1898 - Revisão da versão de João Ferreira de Almeida, que recebeu o nome de Revista e Corrigida.
:: 1917 - Versão Brasileira. Elaborada a partir dos originais, foi produzida durante 15 anos por uma comissão de especialistas e sob a consultoria de alguns ilustres brasileiros. Entre eles: Rui Barbosa, José Veríssimo e Heráclito Graça.
:: 1932 - Versão de Matos Soares, elaborada em Portugal.
:: 1956 - Edição Revista e Atualizada, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.
:: 1957 - Bíblia Sagrada Ave-Maria, publicada pela Editora Ave Maria.
:: 1959 - Versão dos Monges Beneditinos. Elaborada a partir dos originais para o francês, na Bélgica, e traduzida do francês para o português.
:: 1968 - Versão dos Padres Capuchinhos. Elaborada em Portugal, a partir dos originais.
:: 1981 - Bíblia de Jerusalém, publicada pela Editora Paulus.
:: 1988 - Bíblia na Linguagem de Hoje. Elaborada no Brasil, pela Sociedade Bíblica do Brasil, a partir dos originais.
:: 1993 - Revista e Atualizada, 2ª edição, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.
:: 1995 - Revista e Corrigida, 2ª edição, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.
:: 2000 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.
:: 2001 - Nova Versão Internacional, publicada pela Editora Vida e Sociedade Bíblica Internacional.
:: 2001 - Bíblia Sagrada, tradução oficial da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
:: 2002 - Bíblia do Peregrino, tradução de Luís Alonso Schökel, publicada pela Ed. Paulus.



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TRADUÇÕES DA BÍBLIA


Dúvidas Freqüentes

A Sociedade Bíblica do Brasil procura atender os leitores e responder as dúvidas quanto à tradução da Bíblia, especialmente as traduções feitas e publicadas pela SBB. Não são respondidas perguntas que se refiram a práticas, costumes, doutrinas, denominações ou interpretações diferentes para o texto bíblico.

Foram selecionadas algumas das dúvidas mais freqüentes e relevantes em torno das Escrituras Sagradas. Se a sua dúvida não constar da relação abaixo, entre em contato conosco.

Qual a diferença entre a Bíblia católica e a evangélica?
O cânon (conjunto de livros da Bíblia) católico tem alguns livros que não constam no cânon evangélicos. São livros que os evangélicos chamam de apócrifos, e os católicos, de deuterocanônicos. No mais, as Bíblias católicas e as evangélicas são iguais. Os livros ou trechos deuterocanônicos do Antigo Testamento são: Tobias, Judite, Ester, 1 e 2Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria, Baruque e alguns apêndices ao livro de Daniel.

Por que algumas palavras na edição Revista e Corrigida de Almeida estão em itálico?
No tempo em que João Ferreira de Almeida publicou sua tradução pela primeira vez, era costume dos tradutores indicar pelo tipo itálico (inclinado) toda e qualquer palavra que precisasse ser inserida na tradução para que esta tivesse sentido. Esse costume foi fielmente conservado em edições como a Almeida Revista e Corrigida, entre outras.

Por que alguns textos bíblicos aparecem entre colchetes?
Existem mais ou menos cinco mil manuscritos gregos do Novo Testamento, os quais nem sempre concordam entre si. Os textos entre colchetes aparecem em alguns manuscritos gregos, mas não se encontram nos melhores e mais antigos manuscritos gregos existentes. A Comissão de Tradução usou os melhores manuscritos, mas optou por colocar esses outros textos entre colchetes, visto que aparecem em várias outras traduções da Bíblia e não vão contra o que está escrito no restante das Escrituras.

O que significam os asteriscos diante de muitas palavras da Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje?
O asterisco remete o leitor ao Vocabulário, que se encontra ao final da Bíblia.

Qual a diferença da tradução formal e da tradução funcional?
A tradução formal é um tipo de tradução em que os aspectos da forma do texto-fonte são mais ou menos mecanicamente reproduzidos na linguagem do receptor. A maioria das traduções bíblicas é desse tipo.
A tradução funcional (ou equivalência dinâmica) "é aquela que tenta estimular no novo leitor na nova língua a mesma reação ao texto que o autor original desejou estimular nos seus primeiros e imediatos leitores" (Eugene Nida). Isso quer dizer que não se tenta traduzir cada palavra em hebraico ou em grego sempre pela mesma palavra em português. O que se fez na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) foi usar em português a palavra ou expressão que mais natural e fielmente represente o sentido da palavra ou expressão em hebraico ou em grego no contexto em que está sendo usada. Nesse caso o tradutor não procura seguir a ordem das palavras do original, nem se esforça por usar palavras que pertençam à mesma categoria gramatical.
A tradução literal é aquela em que se traduz o texto bíblico palavra por palavra. Encontra-se nas chamadas traduções interlineares, que são usadas pelas pessoas que estudam as línguas dos textos originais da Bíblia, o hebraico, o aramaico e o grego.
A paráfrase é uma tradução livre ou desenvolvida. Na paráfrase o escritor pode fazer alterações na mensagem, acrescentando ou tirando elementos do original. Na tradução requer-se que o texto seja fiel à mensagem do original.

Por que o nome de Deus é substituído por SENHOR em diversas traduções da Bíblia?
Em inúmeras traduções da Bíblia, optou-se por identificar o tetragrama YHVH como "SENHOR", seguindo o costume iniciado pela Septuaginta, a tradução do Antigo Testamento feita para o grego. Além disso, não há certeza quanto à transliteração do tetragrama ( Javé ou Jeová). As Bíblias publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil trazem, em seu prefácio, uma explicação de que a palavra "SENHOR", sempre que escrita toda em letras maiúsculas, se refere ao nome de Deus.

Como se explicam as diferenças existentes entre as edições Revista e Corrigida (RC) e Revista e Atualizada (RA) da tradução de Almeida?
Embora a tradução básica da Bíblia Sagrada para o português tenha sido feita por João Ferreira de Almeida, no século XVII, há algumas diferenças entre a RA e a RC. Isto se deve especialmente ao fato de Deus ter permitido que arqueólogos, historiadores e teólogos verificassem um imenso avanço no achado, recuperação e decifração de manuscritos bíblicos desde a época em que traduziu a Bíblia. A tradução de Almeida — feita a partir dos manuscritos que ele possuía em sua época — cristalizou-se na RC, adotada por inúmeras denominações evangélicas em países de fala portuguesa, destacando-se Portugal e Brasil. A Edição RA de Almeida surgiu — como consta no Prefácio da mesma — em 1959, após uma profunda revisão do texto em português à luz dos manuscritos melhor preservados que mencionamos anteriormente. A RA passou por uma segunda revisão em 1993, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego, pelo que é uma das mais amadas e adotadas traduções da Bíblia Sagrada no Brasil e no exterior.

Por que o texto de Romanos 8.1 é mais extenso na edição Revista e Corrigida de Almeida do que na edição Revista e Atualizada?
Seguindo os manuscritos mais antigos do Novo Testamento, a edição Revista e Atualizada (RA) traz um trecho mais curto do que o apresentado pela edição Revista e Corrigida (RC). A explicação disso é que as palavras "que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" são somente uma adição que alguns copistas (homens encarregados de copiar a Bíblia na Idade Média) imprimiram ao verso 1 do capítulo 8 de Romanos, baseando-se, para tanto, em parte do verso 4 do mesmo capítulo. Não há contradição entre a RA e a RC, pois embora a RA omita algumas palavras em Romanos 8.1 (seguindo os melhores e mais antigos manuscritos ), o que a RC traz a mais é apenas uma cópia ou duplicação das palavras de Romanos 8.4.

Por que o texto de 1João 5.7-8 aparece entre colchetes na edição Revista e Atualizada de Almeida?
Na tradução mais antiga de Almeida (que corresponde à edição Revista e Corrigida - RC), as palavras "no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra" constavam do texto original grego utilizado pelo tradutor. Já na edição Revista e Atualizada (RA), confrontando-se a tradução de Almeida com os manuscritos encontrados (mais antigos e, portanto, mais próximos do tempo em que João escreveu sua primeira carta) e desde que as referidas palavras não contradizem nem ofendem a mensagem bíblica da salvação em Cristo Jesus, estas palavras foram colocadas entre colchetes. Com isto, a RA respeitou o trabalho valioso de João Ferreira de Almeida, sem, contudo, ter aberto mão da fidelidade ao melhor texto original grego a que se tem acesso nos dias atuais.
Conforme o renomado estudioso Dr. Bruce Metzger, todos os manuscritos gregos mais antigos do Novo Testamento (datados dos séculos II e III) omitem as palavras "no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra" em 1Jo 5.7-8. Estas palavras só começaram a aparecer em comentários e sermões sobre o texto de 1João no final do século IV e, muito posteriormente, em um manuscrito latino do século XIII. Segundo o Dr. Metzger, as palavras aqui em questão podem ter sido o comentário que um copista (pessoa encarregada de copiar a Bíblia na Idade Média) fez na margem do pergaminho em que trabalhava; um copista posterior, ao tomar o manuscrito mencionado como texto base para sua cópia, incorporou o comentário marginal do seu outro colega ao texto bíblico, erro que mais recentemente foi descoberto sem grandes dificuldades pela comparação dos manuscritos mais recentes com os mais antigos.

Por que a tradução do Salmo 116.15 na Nova Tradução na Linguagem de Hoje é tão diferente da tradução de Almeida?
É preciso olhar o contexto, que ajuda a determinar o sentido em que cada palavra é empregada. Não é possível traduzir certa palavra do original sempre pela mesma palavra em português. A palavra yaqar é um bom exemplo de como o contexto ajuda a determinar o sentido das palavras. O texto de Salmo 116.15 aparece assim na tradução de Almeida: "Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos." A NTLH traduz assim: "O SENHOR Deus sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele." O adjetivo yaqar é aplicado, por exemplo, a pedras preciosas, e no Salmo 36.7 é fácil entender-se o que o salmista diz: "Como é precioso o seu amor!" Mas no contexto do Salmo 116, fica esquisito pensar-se que o salmista esteja afirmando que a morte de um dos adoradores do SENHOR seja algo que alegre ou agrade a Deus. Isso porque no contexto próximo (versículos 3-4,8-9) o salmista declara ter sido libertado do perigo da morte e agora anda, agradecido, no mundo dos vivos. O que o salmista diz é que o SENHOR não fica alegre quando um dos seus fiéis morre; ele fica triste. E fica triste porque, quando um desses fiéis morre, como pensava o povo do Antigo Testamento, vai parar no mundo dos mortos, um buraco imenso e escuro, onde reina silêncio absoluto. É um adorador a menos para o SENHOR, porque, como diz o Salmo 6.5 (contexto remoto): "pois no mundo dos mortos não és lembrado, e lá ninguém pode te louvar." No Salmo 116, portanto, yaqar quer dizer "custoso". A morte de um dos fiéis é "custosa" para Deus. Algumas Bíblias traduzem esse versículo exatamente assim: "Custa ao Senhor ver morrer um dos seus fiéis."
A perspectiva do Novo Testamento sobre a morte é diferente. Mas o Antigo Testamento não pode ser traduzido pela ótica do Novo Testamento. Embora o Antigo Testamento faça parte do cânon da nossa Bíblia, deve ser traduzido como Escritura hebraica ou judaica. É preciso dar o sentido que a mensagem teve no tempo em que foi transmitida e como foi entendida pelos leitores daquele tempo. Isso inclui, naturalmente, preceitos éticos e conceitos teológicos considerados pré-cristãos.

Em João 2.1, por que a NTLH traz "dois dias depois", enquanto Almeida traz "ao terceiro dia"?
Em João 2.1, o texto grego diz: "No terceiro dia...", expressão de tempo que requer a correta interpretação. Em grego, "no terceiro dia" significa "depois de amanhã". Assim, digamos que isso tivesse sido escrito numa "quarta-feira". De acordo com o pensamento ocidental moderno, o "terceiro dia" seria o "sábado". No entanto, de acordo com o pensamento helênico, "o terceiro dia" em relação à quarta-feira seria a "sexta-feira", pois se contava o próprio dia em que se falava (a "quarta-feira") como o "primeiro dia".
Logo, o casamento de Caná ocorreu "dois dias depois" do chamado de Filipe e Natanael. A NTLH esclarece a expressão "no terceiro dia", simplificando-a para "dois dias depois", o que dá ao leitor a compreensão correta do que o escritor sacro disse em seu tempo.

Em Mateus 18.22, por que a NTLH traz "setenta e sete" e não "setenta vezes sete", como aparece em Almeida?
Como explica a Bíblia de Estudo Almeida (SBB, 1999), o texto original admite tanto "setenta vezes sete" como "setenta e sete" como traduções possíveis e corretas, embora os tradutores modernos tendam mais e mais a acompanhar a tradução de Mt 18.22 como está na NTLH. Do ponto de vista da exegese bíblica, tanto o resultado da multiplicação (490) quanto da soma (77) são bem superiores ao numeral 7. A expressão em questão ocorre duas vezes na Bíblia Sagrada, em Gn 4.24 e em Mt 18.22. Na passagem de Gn 4, "setenta vezes sete" ou "setenta e sete" tem a ver com a dimensão da vingança de Lameque, que seria muito mais intensa do que a vingança dos demais homens. Em Mt 18, paradoxalmente ao dito de Lameque, Jesus utilizou o numeral "setenta e sete" para mostrar o quanto os cristãos deveriam praticar mais a paciência e o perdão do que as demais pessoas.

Em Lucas 10.1, por que a NTLH traz "setenta e dois" e não "setenta", como aparece em Almeida?
Um dos problemas textuais mais difíceis do Novo Testamento refere-se ao número de pessoas que Jesus enviou nesta missão descrita a partir de Lc 10.1. Muitos bons manuscritos do Novo Testamento registram setenta, conforme temos nas Edições Revista e Corrigida (RC) e Revista e Atualizada (RA) da tradução de João Ferreira de Almeida. Mas também existem muitos outros manuscritos, igualmente antigos e bem conservados, que dizem setenta e dois (como na NTLH). Com as evidências que se tem à disposição, é impossível ter certeza acerca do que está correto, embora a maior parte dos estudiosos contemporâneos prefiram o texto tal qual se apresenta na NTLH, ou seja, setenta e dois. A Bíblia de Estudo Almeida acrescenta: "É uma possível alusão simbólica à evangelização do mundo pagão, já que tradicionalmente se falava de 70 (ou 72) nações no mundo (as nações enumeradas em Gn 10 são 70 no texto hebraico e 72 na versão grega, LXX)."


-- FONTE SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL

Os gênios falam de Deus

Os gênios falam de Deus

A ciência enfrenta um paradoxo parecido com o da fé. Por mais que avance, não consegue desvencilhar-se da idéia de Deus. O físico Leon Lederman, prêmio Nobel em 1988, é autor de um livro em que defende que a ciência deve estudar a "hipótese teológica". Segundo ele, no atual estágio do conhecimento, o grande desafio dos cientistas é a explicação do fenômeno divino. É uma área em que as mentes mais poderosas do século XX se enredaram. Albert Einstein, o criador da teoria da relatividade, que propôs formas inteiramente diferentes de pensar o tempo, o espaço e a gravitação, quase se rendeu a Deus com o conceito da "constante cósmica" – uma espécie de número mágico que ajudava a fechar suas equações. "Nós vemos um universo maravilhosamente ordenado, e nosso pensamento limitado não pode compreender a força misteriosa que move a constelação", dizia ele. Stephen Hawking, talvez o físico mais influente depois de Einstein, pensa parecido: "Ou encontramos explicações científicas para certos mistérios da criação do universo, ou teremos de aceitar que ele foi feito com o objetivo claro de abrigar a vida humana".


QUANDO A FÉ MATA

Quando a fé mata
Amy Hermanson
Ian Lundman morreu aos 11 anos. Amy Hermanson, aos 7. Matthew Swan foi vitimado pela meningite com apenas 1 ano e 4 meses. Essas crianças americanas tinham algo em comum: seus pais são seguidores de um culto conhecido como Ciência Cristã. Seus pastores recomendam aos fiéis que não procurem médicos para tratar doenças. Em vez disso, eles devem apenas rezar. A morte das três crianças provocou comoção e protestos nos Estados Unidos. O caso mais revoltante foi o de Amy Hermanson, de Sarasota, na Flórida, que foi vítima de diabetes. Manifestantes pediram a prisão dos pais por assassinato. Os Hermanson foram julgados, mas a Suprema Corte da Flórida inocentou-os em 1992, com base na lei que defende a liberdade religiosa. No próprio veredicto, o juiz assinalou que a lei deveria ser modificada, para que casos assim não voltassem a ocorrer. Até hoje, porém, a lei está de pé sem alterações.


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"Uma vida dedicada às coisas materiais é morta, um tronco cortado; uma vida moldada por Deus é uma árvore florescente." (Provérbios 11.28)
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quinta-feira, novembro 15, 2007

ENC: ::PavaZine# ano 1 n.º 26:: O verbo e a verba

 

 

De: Sérgio Pavarini [mailto:pavarini@mailmaster.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 14 de novembro de 2007 22:35
Para: neritowberth@bol.com.br
Assunto: ::PavaZine# ano 1 n.º 26:: O verbo e a verba

 

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Ano 1 - Nº 26

 

"Quem cultiva a sua terra tem comida com fartura" (Provérbios 28.19 - NTLH).

 

Trivela
"A única coisa da qual podem me acusar é de empobrecimento ilícito, se é que tal crime existe" (Marcelo Crivella, sobre a acusação de envio ilegal de dinheiro para o exterior. O senador disse que viveu mais de dez anos na África como missionário e que doou mais de R$ 10 milhões em direitos autorais para o Projeto Nordeste).

Manifestações psiquiátricas
"A tese da Economist que eu acompanho é a de que são as variedades mais virulentas de religião que estão prosperando e ganhando adeptos. O catolicismo, por exemplo, perde fiéis para grupos pentecostais que praticam o exorcismo e fazem com que o praticante receba ordens diretas de Deus, entre outras manifestações psiquiátricas" (trecho de O renascimento de Deus, texto de Hélio Schwartsman publicado na Folha Online).

O mundo (gospel) é um moinho
"Os moinhos dos pregadores da TV continuam a esmagar, e os pobres continuam a financiar os ricos, assim como se os templos e os palácios de Las Vegas tivessem sido construídos com o dinheiro daqueles que ganharam, e não daqueles que perderam" (Christopher Hitchens, no livro Deus não é grande).

O verbo e a verba
O verbo gastou saliva,
de tanto falar pro nada.
A verba era fria e calada,
mas ele sabia, lhe dava valor.

(trecho de Rosebud, composição de Lenine e Lula Queiroga).

Maravilhosa graça
"Os católicos têm as suas repetições, mas podem recorrer a elas em oculto, na privacidade das suas casas. Têm as suas imagens, mas não se rebaixam com a mesma facilidade ou as mesmas desculpas à ganância, que é idolatria. Têm os seus santos, mas preferem beijá-los do que sustentá-los com dinheiro" (trecho de Só os católicos sabem o que é a graça, texto de Paulo Brabo).

Marca de Cristo
"Os ricos precisam compreender que seu posicionamento é pecado diante de Deus; os indiferentes, que Deus está do lado dos pobres; e o mundo, que ser cristão se traduz na semelhança com Cristo, em ser simples, humilde e, sobretudo, cheio de amor" (Márcio Duran, no livro Teologia da simplicidade).

Revelações apostólicas
"O apóstolo Estevam teve uma das maiores revelações, que com certeza vai mudar a cultura do país como também principalmente a nossa maneira de enxergar as coisas não só no mundo espiritual, mas também no nosso modo de vida. A revelação desse principado 'kixapagua' trouxe um entendimento que devemos refletir muito a respeito" (trecho de pregação no "Jejum dos 7 Espíritos de Deus", campanha promovida pela Renascer em Cristo).

Não matarás
"O filme Tropa de elite é uma caricatura do curso e dos batalhões convencionais. Foi importante por discutir a relação hipócrita entre consumo de droga e financiamento da violência e mostrar que bandido é bandido. Mostra o lado ruim da PM, cruel e corrupto - que existe -, mas também o bom" (tenente-coronel Pinheiro Neto, o "Caveira 41" do Bope).

Bento Carneiro
"O 'vampiro' Vandeir mostrava aos seguidores a foto de uma mulher, que ele dizia ser sua 'parceira', chamada Rainha Atenas. Ela estaria grávida de um demônio, o anticristo. Segundo o delegado Dirceu Gravina, a grávida é evangélica" (trecho de reportagem sobre a prisão do líder da seita "Legião de Salvadores do Mundo". O cara é acusado de ter mordido o pescoço e chupado o sangue de 16 jovens no interior de São Paulo).

Antônio Callado
"O Waterloo ideológico entre Hugo Chávez e o rei Juan Carlos reviveu os dias gloriosos de Bolívar e entrará para a história da nossa América como o dia da verdade" (Fidel Castro, em texto publicado no Granma. O cala-boca em Chávez inspirou vários vídeos satirizando o falastrão venezuelano).

Fachada
"A Universal não é igreja, porque não preenche os padrões bíblicos de Igreja. É seita porque se enquadra em qualquer parâmetro que explique o que é uma seita. Mas, não é só a IURD: muitos movimentos recentes apareceram como se fossem expressões do pentecostalismo ou dos carismáticos e não passam de movimentos tomados por espíritos enganadores" (João).

Paredão
"Em todos os testemunhos veiculados nas campanhas da Universal não se dá ênfase à transformação de vida através da conversão e, sim, à igreja: 'depois que conheci a Universal, tudo mudou em minha vida'. Não seria Deus o transformador de vidas? E mais: nenhuma igreja evangélica põe Deus contra a parede na hora da oração, como a Universal faz" (Josenildo).

Reticências
"Não bebo, não fumo, mas adoro aqueles três pontinhos. Meu único vício são aqueles três pontinhos maravilhosos" (Elza Soares, cantora, em entrevista à revista Joyce Pascowitch).

Beijinho doce
"A linguagem é romanceada, tem um toque doce e de amor sobre tudo que rege as leis da liderança, apesar de sabermos que é árduo e difícil o exercício do crescimento pessoal - tanto para o líder como para os liderados" (trecho de resenha do livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança, de John Maxwell, publicada na revista Você S/A).

Tiro ao álvaro
"Família é a chatice, é o compromisso, mas é tudo que busco na vida" (Bebel Gilberto, em entrevista à Bravo).

Pra pensar
"Família é como varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida" (Jean-Paul Sartre, filósofo francês).


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Li e recomendo

"Palavras funcionam mais como paredes do que como portões, mais como modo de manter distância do que de aproximar."

As pressões cotidianas progressivamente nos tornam surdos e insensíveis à suavidade da voz divina. Em Tudo se fez novo (Palavra), Henri Nouwen usa a expressão "não se preocupem" como mote para nos alertar sobre o caráter destrutivo de uma vida guiada pelas circunstâncias.

Estribado em uma trajetória caracterizada por generosa doação, o escritor discorre sobre as disciplinas da solitude e da comunhão, afirmando que "quando é o Espírito de Deus e não o medo que nos une, nenhuma distância de lugar ou tempo pode nos separar". Tudo o que cala fala mais alto ao coração. :)

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Orkutosco
"Você odeia quando está ouvindo rádio e de repente surge do inferno aqueles gritos de agonia dos pastores de rádio crente que em segundos se apossam de todas as estações de rádio? Você achou a comunidade que estava procurando! Sinta-se livre para detestá-los aqui."

descrição da comunidade Eu odeio rádio crente, grupo que reúne mais de 1.000 internautas no Orkut.

Quiz
Em 2008, a principal obra escrita pelo filósofo e jornalista britânico G. K. Chesterton completa 100 anos. Clique aqui se você sabe o nome dela. Quem responder corretamente vai concorrer a seis exemplares de Uma ortodoxia generosa, de Brian McLaren.

PZ# no Orkut
Eu curto o PavaZine#
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Fala que eu te escuto
Colaborações, sugestões & comentários.

 

Editor: Sérgio Pavarini

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Desenvolvimento: Agência Kabuki Tecnologia: MailMaster

Colaboraram nesta edição: Henderson Moret e Rodney Eloy.

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ENC: ::PavaZine# ano 1 n.º 25:: Teologia dá prosperidade

 

 

De: Sérgio Pavarini [mailto:pavarini@mailmaster.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 8 de novembro de 2007 19:04
Para: neritowberth@yahoo.com.br
Assunto: ::PavaZine# ano 1 n.º 25:: Teologia dá prosperidade

 

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Ano 1 - Nº 25

 

"Onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más" (Tiago 3.16 - NTLH).

 

Minha alma cheira talco
"Vê-se no rosto de Lula, no brilho dos seus olhos, que ele é o homem mais feliz deste país. Está feliz porque conseguiu o impossível. Ele é um ator de extraordinário carisma, que tem a casa cheia todo dia. Tanto que tem mais de 60% de aprovação. Mas a educação vai mal e a saúde vai pior. As cestas básicas e o salário-família estão segurando o rojão. Na miséria total, um prato de comida pode ser um grande milagre" (Fernanda Montenegro, no jornal O Estado de S.Paulo).

Casa-da-mãe-joana
"Não deixa de ser uma ironia que o Congresso rejeite a legalização da prostituição, não é mesmo? As prostitutas, de fato, dão apenas o que lhes pertence" (Reinaldo Azevedo, no site da Veja).

Teologia dá prosperidade
No início desta semana, o senador americano Charles Grassley enviou correspondência para seis ministérios bem conhecidos, solicitando esclarecimentos de algumas despesas constantes nos relatórios financeiros das entidades. Entre os televangelistas cujas finanças serão investigadas, nomes como Creflo Dollar, Benny Hinn e Joyce Meyer.

Macedônia
Unção dos dizimistas e Cem contos por um jejum são apenas uma amostra das dezenas de vídeos que internautas portugueses têm postado para combater a igreja de (P)Edir Macedo. No filme em que é "determinada" a abertura das janelas do céu para os dizimistas fiéis, um leitor cronometrou: a palavra "dizimista" foi repetida uma vez a cada 15,2 segundos.

Pára-quedas
"A minha conclusão serena é que a Igreja Universal do Reino de Deus não é uma igreja protestante ou evangélica, por não ter nenhuma relação teológica, confessional ou ética com qualquer das expressões da Reforma, mas se constitui em uma seita para-protestante. Não é uma igreja pentecostal, e não deve ser chamada de neopentecostal" (trecho de O livro do bispo Macedo, texto do bispo anglicano Robinson Cavalcanti).

Berço esplêndido
"Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra" (trecho de Creio em avivamento, texto de Augustus Nicodemus no blog O tempora, o mores!).

Petróleo batizado
"Chávez é um profeta em busca de discípulos. Ele enxerga a Venezuela de hoje como um poder moral mundial. Ele inventou um novo tipo de socialismo: um pouco de Marx, um pouco de Jesus, um pouco de anti-imperialismo e muito de Hugo Chávez. É um evangelho movido a petróleo, que está financiando a transformação da Venezuela" (trecho de matéria publicada no The New York Times).

Em algum lugar do passado
Eu sou rebelde
porque o mundo quis assim
porque nunca me trataram com amor
e as pessoas se fecharam para mim

(trecho de um dos clássicos do cancioneiro brega cantado por Lílian. O mago Paulo Coelho assina a versão dessa quintessência da poesia).

Mugidos no presépio
"Que o mundo escarneça de nós não é tão difícil de suportar, duro é quando evangélicos os apóiam nessa perseguição. Sei que muitos concordam com tudo o que o editor do boletim escreve, mesmo assim talvez vocês não estejam totalmente certos nesse caminho" (Luís Carlos).

Gabriel O Pensador
"O que é bom é pra ser elogiado, assim como o ruim deve ser criticado. Repleto de mensagens variadas, esse boletim faz a gente pensar. E muito" (Sônia).
+ mensagens

Ma non troppo
"Não vi e não vou ver Tropa de Elite. Não gosto de violência explícita, de ver sangue saindo" (Marília Pêra, atriz).

Turbulência
"Todo casamento passa por crises. Estou passando por um momento difícil, mas não estou me separando. Aliás, separar nunca esteve nos meus planos" (Assíria Nascimento, cantora e esposa do Pelé).

Marronzinho
"Quando canto em iorubá, os espanhóis sabem do que se trata. Aqui, pensam que é onomatopéia" (Carlinhos Brown, cantor).

Duracell
"Tenho pilhas e pilhas de livros e eles ficam espalhados por todos os cantos da casa. Em média, leio dois volumes grossos por mês" (Luciana Vendramini, atriz).

Sétimo céu
"Acho que a oração é análoga ao sexo. A maioria tem queixas de sua vida sexual; poucos se dão realmente bem. Somos levados a crer que, na hora do sexo e da oração, devemos atingir a estratosfera. Isso cria uma expectativa falsa. E destrói a intimidade" (citação extraída de Oração, o mais recente livro de Philip Yancey).

Pra pensar
"Um dia perguntaram a alguém se existiam verdadeiros ateus. Acreditais, respondeu ele, que existam verdadeiros cristãos?" (Denis Diderot, filósofo e escritor francês).


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Li e recomendo

Nada nos falta, porque nada somos
Não esperamos nada
E temos frio ao sol

Ficção e poesia são dois gêneros pouco encontrados nas bibliotecas de muitos cristãos. Essa opção um tanto cartesiana obnubila os olhos e vários matizes da beleza da vida deixam de ser percebidos e apreciados.

Estrela de primeira grandeza no mundo da poesia, Fernando Pessoa costumava definir-se como "criador de anarquias". Em relação aos seus heterônimos, dizia ser "médium das figuras que ele próprio criou". Poesia de Ricardo Reis (Martin Claret) traz o homem clássico, preso aos valores da Antigüidade e que cultua o instante. "Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio." Parafraseando o próprio poeta, "gozar é preciso".

Mais vendidos Thomas Nelson Brasil
(outubro)

1- Muito além do segredo
(Ed Gungor)
2- 3:16
(Max Lucado)
3- Derrubando Golias
(Max Lucado)

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Orkutosco
"Quem não se pergunta aonde [sic] as igrejas arrumam tanto dinheiro, agora eles compram canais de TV e de madrugada só tem programas evangélicos na tv! Se quiser ouvir a 'Palavra', vou à igreja."

trecho da descrição da comunidade Odeio canal de crente, grupo do Orkut com 780 participantes.

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Em 2008, a principal obra escrita pelo filósofo e jornalista britânico G. K. Chesterton completa 100 anos. Clique aqui se você sabe o nome dela. Quem responder corretamente vai concorrer a seis exemplares de Uma ortodoxia generosa, de Brian McLaren.

 

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Colaboraram nesta edição: Cristina Coelho, Christian Reichel e Jorge Fernandes.

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